Paola Zordan
Essa série de trabalhos com cordas de sisal e algodão cru pensa como o poder captura ou exclui criações de uma artista professora, com produção teórica e plástica. Os liames sobre a vida e o corpo são questionados através de proposições esculturais e performáticas com cordas e panos de algodão a fim de versar sobre as amarras institucionais, o juízo sobre a arte, o produtivismo acadêmico e suas submissões, discutindo o que efetivamente se pode nas instituições. Sem fazer uma análise pormenorizada das formas históricas de dominação sobre corpos, com a esquizoanálise de Deleuze e Guattari e a genealogia de Michel Foucault trata dos aparelhos de captura que arbitram o valor do trabalho artístico e intelectual para pensar as possibilidades de uma insubmissão paradoxalmente assujeitada.