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  Em Síntese, a pintura está junto de colagens. Fragmentos, recortes, cacos de tudo o que experimentamos e convocatórias que aderimos, podem ser compostos numa única superfície de encontros e sobreposições. Misturo uma alusão ao que desenvolvi no período em que trabalhei junto ao espaço coletivo Galeria de mArte (2007-2010), pinturas que simulam as impressões luminosas de quando fechamos os olhos e situações pictóricas Crepusculares com representações de obras envolvendo partilhas artísticas. Estas envolvem, entre várias obras desenvolvidas em rede, o projeto NBP de Ricardo Basbaum, a ação Gentileza gera gentileza de Adriana Daccache, assim como outras ações colaborativas e ainda as palavras “problema” AMA e FRAGIL. Estas, como outras poéticas, foram trabalhadas em intervenções e instalações. A série dos crepusculares, dependendo das escolhas e espaços, pode ser composta com as luas e demais figuras das séries mais recentes. A tela Síntese ainda cedeu espaço aos desenhos e pinceladas pueris da minha filha caçula, assim como outras referências da casa, da família e de minha relação com o magistério. Por fim, ao fundo, na parte superior, uma alusão  a série Caras da Lua, hoje ainda em desenvolvimento, mostra a continuidade das poéticas e o quão tênue são os limites entre o que se vive, o que se pensa e o que se cria.

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